quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

É votar num parvo qualquer

O objectivo é não dar Cavaco. Mas e como? Votar é branco é favorecer o Cavaco. Não votar, vai dar ao mesmo.
A solução é mesmo votar num parvo qualquer. Eu já escolhi o "meu parvo" por uma razão muito simples: foi o primeiro autarca a declarar um município anti-tourada e trazer os direitos dos animais à baila. "Ah e tal e as pessoas?". As pessoas? Os outros candidatos andam nessas lides há não sei quanto tempo e não me parece que tenham feito grande coisas pelas pessoas.

Anyways, temos o Coelho, que ou aparece com uma suástica ou com um relógio gigante, por achar que é o coelho da Alice no País das Maravilhas? É possível.
Depois há o toureiro caçador, o Alegre, a quem assaltaram a casa e levaram a playstation e o saco de prendas...afinal é o Pai Natal! A Drama Queen que diz que estas eleições são uma questão de vida ou morte para a democracia.
Depois há o Francisco, que é chinês, digo cubado, aii... coreano. Como é que se diz? Ah sim, estal...!
Ainda há o Nobre que para além do discurso "sou muito boa pessoa porque fui tratar dos pretinhos em África, fundei a AMI e agora ganho rios de dinheiro", agora pediu que lhe dessem um tiro na cabeça.
Por fim há o Defensor, que não faz campanha para si mas se dEUS não acode, quase que faz campanha para o Alegre.

Pronto, cá está. A verdade é que o Cavaco consegue fazer mais figuras tristes do que eles todos juntos, portanto... não há grande alternativa. Estas presidenciais resumem-se mesmo à missão de mandar o cavaco dar uma volta com a "pobre senhora" dele que ganha só 800 euros de reforma e depende dele para viver.
Resta agora escolher "o teu senil".


(Cavaco encarnando o RatzPapa)

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