Ninho de Víboras
Todas umas vadias, é o que é!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
China proíbe reencarnação.
Pois é verdade, na China não se pode reencarnar sem a devida autorização do Governo. O Totalitarismo do Comunismo ou Capitalismo ou que raio é que pra lá se passa, já mergulhou de cabeça no ridiculo.
Segundo consta, para evitar as reencarnações de Dalai Lama, o governo chinês proibiu a reencarnação e ameaça aplicar penas duras e severas a quem violar a lei.
Entretanto Dalai Lama diz que se recusa encarnar no Tibet, ou outro território controlado pela China, que é como quem diz "se não vai a bem vai a mal."
Pronto, são as noticias de hoje e não, não li na imprensa falsa nem no inimigo público.
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Era uma vez na China #1
Um macaco que salvou um cão depois de uma explosão.
Falta agora as pessoas começarem a tomar os animais como exemplo e (depois de pararem de os comer) começarem-se a salvar umas às outras das suas vidas miseráveis.
Falta agora as pessoas começarem a tomar os animais como exemplo e (depois de pararem de os comer) começarem-se a salvar umas às outras das suas vidas miseráveis.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
É votar num parvo qualquer
O objectivo é não dar Cavaco. Mas e como? Votar é branco é favorecer o Cavaco. Não votar, vai dar ao mesmo.
A solução é mesmo votar num parvo qualquer. Eu já escolhi o "meu parvo" por uma razão muito simples: foi o primeiro autarca a declarar um município anti-tourada e trazer os direitos dos animais à baila. "Ah e tal e as pessoas?". As pessoas? Os outros candidatos andam nessas lides há não sei quanto tempo e não me parece que tenham feito grande coisas pelas pessoas.
Anyways, temos o Coelho, que ou aparece com uma suástica ou com um relógio gigante, por achar que é o coelho da Alice no País das Maravilhas? É possível.
Depois há o toureiro caçador, o Alegre, a quem assaltaram a casa e levaram a playstation e o saco de prendas...afinal é o Pai Natal! A Drama Queen que diz que estas eleições são uma questão de vida ou morte para a democracia.
Depois há o Francisco, que é chinês, digo cubado, aii... coreano. Como é que se diz? Ah sim, estal...!
Ainda há o Nobre que para além do discurso "sou muito boa pessoa porque fui tratar dos pretinhos em África, fundei a AMI e agora ganho rios de dinheiro", agora pediu que lhe dessem um tiro na cabeça.
Por fim há o Defensor, que não faz campanha para si mas se dEUS não acode, quase que faz campanha para o Alegre.
Pronto, cá está. A verdade é que o Cavaco consegue fazer mais figuras tristes do que eles todos juntos, portanto... não há grande alternativa. Estas presidenciais resumem-se mesmo à missão de mandar o cavaco dar uma volta com a "pobre senhora" dele que ganha só 800 euros de reforma e depende dele para viver.
Resta agora escolher "o teu senil".
A solução é mesmo votar num parvo qualquer. Eu já escolhi o "meu parvo" por uma razão muito simples: foi o primeiro autarca a declarar um município anti-tourada e trazer os direitos dos animais à baila. "Ah e tal e as pessoas?". As pessoas? Os outros candidatos andam nessas lides há não sei quanto tempo e não me parece que tenham feito grande coisas pelas pessoas.
Anyways, temos o Coelho, que ou aparece com uma suástica ou com um relógio gigante, por achar que é o coelho da Alice no País das Maravilhas? É possível.
Depois há o toureiro caçador, o Alegre, a quem assaltaram a casa e levaram a playstation e o saco de prendas...afinal é o Pai Natal! A Drama Queen que diz que estas eleições são uma questão de vida ou morte para a democracia.
Depois há o Francisco, que é chinês, digo cubado, aii... coreano. Como é que se diz? Ah sim, estal...!
Ainda há o Nobre que para além do discurso "sou muito boa pessoa porque fui tratar dos pretinhos em África, fundei a AMI e agora ganho rios de dinheiro", agora pediu que lhe dessem um tiro na cabeça.
Por fim há o Defensor, que não faz campanha para si mas se dEUS não acode, quase que faz campanha para o Alegre.
Pronto, cá está. A verdade é que o Cavaco consegue fazer mais figuras tristes do que eles todos juntos, portanto... não há grande alternativa. Estas presidenciais resumem-se mesmo à missão de mandar o cavaco dar uma volta com a "pobre senhora" dele que ganha só 800 euros de reforma e depende dele para viver.
Resta agora escolher "o teu senil".
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O que pode ser pior do que o cachorro a mijar no pc?
Resposta correcta: Tudo. Nunca me chatearia com isso.
No entanto há dias que existem para que corra tudo mal. Na verdade não é bem correr mal, é mais serem demasiado curtos para tanto que fazer.
E fazer muito em pouco tempo exige uma certa agilidade para então conseguir fazer tudo.
Foi isso que fiz, no meio das coisas que tinha para fazer, que acabaram por ser feitas a passo de caracol, tive de sair para um buscar uma caixa de espumante ao supermercado.
O que de mal pode acontecer numa ida ao supermercado? Estar fechado, não ter dinheiro suficiente, haver uma fila enorme para pagar, não haver o que se quer ou então carregar uma caixa de cinco garrafas de vidro, de 1 lts, abrir-se a caixa e cair uma bem em cima do teu pé.
Depois de ver estrelas de várias cores e de não sentir o pé, passados alguns minutos lá voltei a carregar as ditas, desta vez num saco bem forte. Tudo controlado, até chegar a casa e descalçar-me. Amanhã será, com certeza, mais um dia de crocs.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Teatro, Poesia e Ciência. Três em Um, em Coimbra.
A poesia e a ciência usam a palavra para comunicar, as mesmas, quase sempre, mas os diferentes objectivos que as orientam estabelecem diferenças profundas de significado para uma mesma palavra.
Lab La Bla explora a poesia influenciada pelo avanço da ciência e da tecnologia incluindo a introdução de novas palavras, temas e conceitos científicos. No fundo uma proposta de leitura e reescrita do conhecimento que a ciência constrói. Para isso utilizamos textos de Miroslav Holub (1923-1998), poeta e imunologista checo.
Confiamos à interacção com a tecnologia a criação de parte do texto, através da utilização de mecanismos de geração semi-aleatória de texto alimentados por poemas de Holub traduzidos por Manuel Portela.
Estreia dia 21 na Casa das Artes
mais info em: http://www.marioneteatro.com/lablabla.html
Lab La Bla explora a poesia influenciada pelo avanço da ciência e da tecnologia incluindo a introdução de novas palavras, temas e conceitos científicos. No fundo uma proposta de leitura e reescrita do conhecimento que a ciência constrói. Para isso utilizamos textos de Miroslav Holub (1923-1998), poeta e imunologista checo.
Confiamos à interacção com a tecnologia a criação de parte do texto, através da utilização de mecanismos de geração semi-aleatória de texto alimentados por poemas de Holub traduzidos por Manuel Portela.
Estreia dia 21 na Casa das Artes
mais info em: http://www.marioneteatro.com/lablabla.html
sábado, 8 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Fixo, o regresso.
Todas nós temos bem na ponta da língua aquela palavra começada por "C"! Não, meus grandes idiotas, não é essa palavra que se há palavra/coisa que não passa por este blog é essa!
Estava a falar da Crise, aquela que veio para ficar e que nos obriga a repensar a vida.
No repensar está incluído o abdicar - se não estava antes agora passa a estar - e começamos por quem nos pisa os calos.
Boaventura de Sousa Santos ainda há pouco disse, e bem, que os mercados cometem crimes contra a humanidade. Na verdade já cometem há muito tempo, agora é só contra o que resta dela.
Vamos falar de telecomunicações, e de mim, pronto.
Estou agarrada a um contrato com a tmn há quase dois anos, limite mínimo do contrato. É uma longa história.
Em Março do ano passado procurei saber que operadora teria os preços mais acessíveis de internet wireless, não móvel, mas todas elas vinham com qualquer coisa agarrada, ou televisão, ou telefone ou outra coisa qualquer. Optei pela sapo adsl com telefone e chamadas "gratuitas" ao fim do dia e fim de semana. E ainda tenho um vodafone, porque sempre compensou visto grande parte dos meus contactos serem 91.
Ora bem. Como não tenho contrato com a vodafone, decidi começar a cortar aí e não voltar a carregar, deixar passar o prazo até alterarem automaticamente o tarifário para um sem carregamentos obrigatórios e poder usar o saldo acumulado dos carregamentos que fui fazendo ao longo do ano. Findo o saldo, findo o telefone.
É então que hoje recebo uma sms da vodafone a informar os seus clientes que a partir de Janeiro, quem não carregar o seu telefone passa a ver taxados 0.50cents por dia no seu saldo. Sem perceber muito bem dirigi-me a uma loja e é isto mesmo: não dás dinheiro a bem, dás a mal, porque essa coisa das pessoas não carregarem por não terem dinheiro...deve ser mentira. A vodafone desconhece.
Certo é que ainda me safo e até começarem a ser taxadas as multas por falta de dinheiro, digo, carregamentos, e o meu tarifário será alterado automaticamente. Depois de gasto o saldo ficarei sem telefone e posteriormente sem amig@s.
Mas não, afinal o fixo voltou, já se trocam nrs fixos como há muito não se via!
Afinal já só fico sem amigos/as até às nove da noite (depois vai ser como no secundário, que esperávamos até à hora em que as chamadas ficavam mais baratas para ligar a pessoas com quem tínhamos estado o dia todo...).
Estava a falar da Crise, aquela que veio para ficar e que nos obriga a repensar a vida.
No repensar está incluído o abdicar - se não estava antes agora passa a estar - e começamos por quem nos pisa os calos.
Boaventura de Sousa Santos ainda há pouco disse, e bem, que os mercados cometem crimes contra a humanidade. Na verdade já cometem há muito tempo, agora é só contra o que resta dela.
Vamos falar de telecomunicações, e de mim, pronto.
Estou agarrada a um contrato com a tmn há quase dois anos, limite mínimo do contrato. É uma longa história.
Em Março do ano passado procurei saber que operadora teria os preços mais acessíveis de internet wireless, não móvel, mas todas elas vinham com qualquer coisa agarrada, ou televisão, ou telefone ou outra coisa qualquer. Optei pela sapo adsl com telefone e chamadas "gratuitas" ao fim do dia e fim de semana. E ainda tenho um vodafone, porque sempre compensou visto grande parte dos meus contactos serem 91.
Ora bem. Como não tenho contrato com a vodafone, decidi começar a cortar aí e não voltar a carregar, deixar passar o prazo até alterarem automaticamente o tarifário para um sem carregamentos obrigatórios e poder usar o saldo acumulado dos carregamentos que fui fazendo ao longo do ano. Findo o saldo, findo o telefone.
É então que hoje recebo uma sms da vodafone a informar os seus clientes que a partir de Janeiro, quem não carregar o seu telefone passa a ver taxados 0.50cents por dia no seu saldo. Sem perceber muito bem dirigi-me a uma loja e é isto mesmo: não dás dinheiro a bem, dás a mal, porque essa coisa das pessoas não carregarem por não terem dinheiro...deve ser mentira. A vodafone desconhece.
Certo é que ainda me safo e até começarem a ser taxadas as multas por falta de dinheiro, digo, carregamentos, e o meu tarifário será alterado automaticamente. Depois de gasto o saldo ficarei sem telefone e posteriormente sem amig@s.
Mas não, afinal o fixo voltou, já se trocam nrs fixos como há muito não se via!
Afinal já só fico sem amigos/as até às nove da noite (depois vai ser como no secundário, que esperávamos até à hora em que as chamadas ficavam mais baratas para ligar a pessoas com quem tínhamos estado o dia todo...).
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Toda a Mafalda tem uma Susanita
e a propósito das tiras lidas há pouco percebi que...
eu fiz a proeza de ter tido duas!
eu fiz a proeza de ter tido duas!
domingo, 2 de janeiro de 2011
Estou confusa
Sócrates encontrou-se hoje com Dilma Rousseff. À saída negou ter abordado qualquer assunto relacionado com a compra de dívida portuguesa, por parte do Brasil (ver aqui).
Mas com a China já aborda o assunto de boca cheia? (ver aqui)
Eu não percebo nada de economia mas sei que prefiro beber água de coco do que comer chao-min.
sábado, 1 de janeiro de 2011
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
passagem do ano
O que é que o Hemingway tem a ver com a minha passagem de ano se eu nem o leio?
Directamente nada. Passei-a com uma das minhas cadelas ao colo a escrever contra touradas e lembrei-me que ele escrevia rodeado de gatos, e pró-touradas.
Não podia viver sem gatos nem sem sangue na arena. Que coerente Hemingway, que coerente...
Directamente nada. Passei-a com uma das minhas cadelas ao colo a escrever contra touradas e lembrei-me que ele escrevia rodeado de gatos, e pró-touradas.
Não podia viver sem gatos nem sem sangue na arena. Que coerente Hemingway, que coerente...
Veneno-chave
animais,
literatura
sugestão para hoje
Não há dinheiro para gastar hoje. Claro que não, a distribuição da riqueza é tão brilhante que hoje vai haver quem vai gastar o dinheiro que devia ser teu, da tua amiga, da tua vizinha e da tua rua toda, num só jantar.
Não te apetece sair para festejar? Fogos de artificio, ainda que agradáveis à vista, desagradáveis sonoramente, as bandas do costume, o caos nos centros da cidade, bla bla bla.
Até te apetecia sair mas tens mais que fazer amanhã do que passar o dia de ressaca.
Ou ainda, decidiste que o ultimo dia do ano era um bom dia para ganhar juizo e ficar a fazer um trabalho académico (eu a falar para o espelho).
A quem vai ficar por casa, esqueça ídolos, casa dos desejos, dos segredos ou lá como se chama ou outro programa maquiavelicamente programado para ter final no ultimo dia do ano e por as pessoas agarradas à vida dos outros.
O mestre vai entrar em vossa casa! Não, não é esse mestre, é o mestre com menos 50 anos, Pedro Almodovar, e traz um monte de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos.
Não te apetece sair para festejar? Fogos de artificio, ainda que agradáveis à vista, desagradáveis sonoramente, as bandas do costume, o caos nos centros da cidade, bla bla bla.
Até te apetecia sair mas tens mais que fazer amanhã do que passar o dia de ressaca.
Ou ainda, decidiste que o ultimo dia do ano era um bom dia para ganhar juizo e ficar a fazer um trabalho académico (eu a falar para o espelho).
A quem vai ficar por casa, esqueça ídolos, casa dos desejos, dos segredos ou lá como se chama ou outro programa maquiavelicamente programado para ter final no ultimo dia do ano e por as pessoas agarradas à vida dos outros.
O mestre vai entrar em vossa casa! Não, não é esse mestre, é o mestre com menos 50 anos, Pedro Almodovar, e traz um monte de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A função pública vai bem (mal) de saúde
Aproveitei a estadia por terras insulares para recolher documentos que irei precisar em breve para um trabalho académico. Documentos estes que não consigo em mais lado nenhum visto serem:
1. Carta de Foral que elevou a minha terra a vila
2. primeiras actas de vereação municipal
Como conheço uma das pessoas responsáveis pelo arquivo municipal, logo cedo liguei-lhe a perguntar se era possível fotocopiar a documentação. Com a maior das sinceridades respondeu-me que não tinha a certeza se as relíquias estariam no arquivo, visto não haver uma base de dados (ah, assim facilita muito mais) mas que contactasse com um dos historiadores - a quem vou chamar T - que também conheço, pois tudo o que lá havia teria passado pelos suas mãos. E assim fiz, fui falar pessoalmente com T que infelizmente informou-me que a carta de Foral da minha terra está em paradeiro incerto há uns séculos mas que houve quem tenha feito uma tentativa de reconstituição com base em bla bla bla não me cheirando a coisa fiável, desisti logo dessa parte. No entanto, cedeu-me a cota de um livros que se encontrariam na biblioteca municipal onde constavam as actas transcritas, ou seja, "traduzidas" para português que consiga ler.
Chegada à Biblioteca, antes de explicar exactamente o que queria já estava eu no meio do arquivo entre todas aquelas actas originais para mim, que passo ao lado da paleologia, ilegíveis.
Fui então à parte dos livros, à biblioteca, portanto e dirigi-me à responsável, a quem vou chamar F, e expliquei-lhe o que queria e a conversa foi assim:
F - Não sei se temos isso
Eu - Mas falei com T e disse que sim. Tenho aqui a cota.
F - Se o T diz que há então ele que venha cá ver!
(silêncio)
Eu - Mas não pode ver na base de dados?
F - Não sei se funciona
Eu - (wtf?!) Não pode experimentar
F - Vou abrir o programa
Eu - (cristo!)
F - Pois, diz que há.
Eu - Então queria levar, pf
F - Vou ver onde está
(entre os corredores)
Eu - Mas não sabe em que secção se encontra esta cota?
F - Não sei, está tudo misturado. Cá pra mim levaram e não trouxeram.
Eu - Mas não há controlo nas entradas e saídas?
F - (olhar de "que queres dizer com controlo?")
Depois de uma intensa procura, desisti e lá fui eu para casa sem nada.
Aproveitei que estava perto da CM e fui buscar as papelada para votar por voto antecipado.
Entrei na CM e na recepção foi assim:
Eu - bom dia. Com quem posso falar por causa dos votos antecipados?
Recepcionista - Que votos?
Eu - (em tom desesperado) Para as Presidenciais!
Recp - Para as presidenciais? Não sei se é possível!
(silêncio e olhos revirados)
Eu - Com quem é que posso falar por causa dos votos antecipados, pf?
(a foto é resultante da procura "função pública" no google)
Veneno-chave
função pública,
governo
domingo, 26 de dezembro de 2010
anda cá 2011
Passados os dias da retrospectiva de 2010, chega a altura dos desejos para 2011.
Generalizando, espero que haja acima de tudo saúde e na falta dela acesso democrático aos seus serviços.
Mais emprego seria uma coisa também bem vinda, com melhores condições e menos explorações.
O acesso à educação para todos/as sem haver quem tenha de desistir dela por falta de meios económicos também era bonito de ver.
Diz-se que 2010 foi o ano do boom da consciência ecológica, pode-se ter sentido mas é preciso que 2011 seja ainda mais.
Seria também agradável o acesso à habitação sem dividas até ao pescoço ou sem esticar a corda até não poder mais.
Melhores condições de vida geram melhores sentimentos, mais alegria, mais sonhos, mais respeito, mais compreensão, mais compaixão, mais conforto, mais tranquilidade.
Para mim, conto com mais um ano de braços erguidos e garganta afinada.
Cumprir com as minhas obrigações profissionais, académicas e sociais.
Tornar-me Vegan de uma vez por todas.
Ter muitos eventos culturais com entrada gratuita.
Não voltar a contrariar os meus valores e ideais. Manter a liberdade, paz interior e tranquilidade que em 2010 só conheci ao fim de 11 meses.
E nunca, nunca mais voltar para o armário, que aquilo não é bom sitio para se estar.
Para o Ninho, que seja O ano a meter veneno por todo o lado.
Bom 2011, minha gente!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
It's a girl!
Ontem foi dia de viagem para os Açores. Não é bem o triângulo das Bermudas mas as viagens nesta altura do ano têm sempre o seu "Q" de cagaço. Apesar dos raios de sol em Lisboa sabíamos que nos Açores estava não muito friendly para quem viaja. Já durante o voo, houve a ameaça de termos que ir fazer tempo a Santa Maria até o tempo sossegar a passarinha em São Miguel, avisos de turbulência assim pró agressivo, aviso de apertar o cinto... o habitual. Habitual não foi quando depois dos avisos e ameaças 90% não se confirmou. Notou-se um demorado desvio da rota à procura do melhor "spot" para furar as nuvens e aterrar e lá aconteceu com alguma delicadeza, dentro do possível.
No fim, estávamos todas à espera de uma viagem bem pior até que veio a explicação... o comandante era uma, e de farda!
No fim, estávamos todas à espera de uma viagem bem pior até que veio a explicação... o comandante era uma, e de farda!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
da homofobia e do sexismo
Há dias, a acompanhar uma deliciosa refeição de centro comercial, tive uma discussão com um amigo. Ele intercalava os seus argumentos com dentadas na pizza, eu tinha posto de lado a minha massa, entretanto já gelada e afogada em azeite, enquanto esbracejava. Reparei que estava a exagerar um bocadinho na parte física quando vi toda a gente a olhar para nós, como se estivéssemos a ter uma discussão conjugal. Não estávamos. Discutíamos porque ele dizia que a homofobia é muito mais violenta para com os homens. Na sua cabeça a coisa era simples: um homofóbico, se vir um homossexual, pode mais facilmente agredi-lo para descontar o seu ódio se se tratar de um homem, mas se vir uma mulher não. Era tudo a preto e branco na cabeça do meu amigo, que até sabe que as discriminações se revelam das mais variadas formas e que as discriminações para com minorias sexuais também envolvem preconceitos de género. Admitia que a maior parte da visibilidade lésbica se encontrava em filmes pornográficos para homens heterossexuais e em cenas de sexualidade gratuita de filmes para "adolescentes". Mas considerava que, não sendo a visibilidade mais positiva, ainda assim era capaz de mudar mentalidades. É que na televisão os gays eram quase sempre representados como bichas burras e as lésbicas como mulheres atraentes e sexualmente activas. E isso parecia-lhe bom, esquecendo-se que a representação lésbica não vai muito para além daí e que não é bem o estereótipo da lésbica camiona que se está ali a tentar destruir. Dizia também que a questão da ausência de agressão física era fundamental. Perguntei-lhe se alguma vez alguém o tinha ido abordar enquanto beijava uma namorada num bar. Perguntei-lhe se alguém alguma vez se ofereceu para se juntar a eles, partindo do princípio que a sexualidade que ele tinha com uma qualquer namorada não era satisfatória. Falei-lhe do falocentrismo e, para minha surpresa, pareceu estar a pensar nisso pela primeira vez. Perguntei-lhe também se não sabia que os homens tinham sido educados para não bater em mulheres. Em público, claro. Se isso não explicava a diferença de violência física. Perguntei-lhe também se tinha noção do número de lésbicas violadas. Se sabia que isso acontecia em imensos sítios, não só na África do Sul. Ele saiu da discussão a saber algo que já devia ter ouvido imensas vezes mas sobre o qual nunca tinha pensado: que a discriminação para com as mulheres não se estende só às relações sociais e ao trabalho. Eu "ganhei" a discussão mas perdi o almoço. Na altura não fiquei muito satisfeita.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
dona de casa ecológica?
Sim, é um detergente. Vou falar-vos sobre como ser uma esposa perfeita e "house keeping", li no livro aconselhado no post abaixo. Hum...certo. Ou se calhar não, até mesmo porque cada um keeps a house como bem lhe apetece e se quiserem conselhos vão lá aquelas revistas que oferecem t-shirts e carteiras.
Vou antes aconselhar a fazer escolhas responsáveis.
A Ecover é uma empresa ecológica, desde os materiais usados na construção das suas fábricas ao modo de comercialização dos seus produtos.
Em Junho decidi que estava na hora de também ser responsável na escolha de produtos de limpeza e comprei este detergente por 4 euros e uns cêntimos. Caro. O Fairy compensaria mais. Compensaria.... se tivesse durado até hoje. Primeiro argumento, o preço, por água abaixo. Se um lava os pratos da feijoada da ponte Vasco da Gama, o outro há de lavar os copos de Moët et Chandon do Canal da Mancha.
Esta marca ainda tem uma particularidade que os detergentes de 0.80 cents do lidl ou o tão adorado Fairy não têm, um rótulo com "não testado em animais", nada a esconder.
Têm o conselho e informação, agora usem como manda a vossa consciência.
Posto isto, hei-de pedir uma comissãozita pela publicidade gratuita.
Sugestão de Natal para machos a sério com esposinhas perfeitas.
Hoje, na livraria, um cliente pediu-me isto "para oferecer à esposa". Informei-o que se encontrava esgotado e não tive coragem de perguntar se era a sério.
A verdade é que, conhecendo eu tão bem o livro em questão (pois a minha mãe tinha um em casa) não posso evitar deixar algumas passagens desta pérola que me deu já tantas tardes tão agradáveis de leitura e riso histérico. Desfrutem e atentem ao penúltimo parágrafo, que não sendo do mais hilariante que lá vem escrito, é muito, muito bom.
domingo, 19 de dezembro de 2010
O que Elas querem no Natal
Hoje, no telejornal, a RTP teve o cuidado e atenção em dizer ao país o que querem as mulheres pelo Natal. O claro objectivo da peça passava por garantir que nenhum homem ficasse desprovido de ideias nesta época tão... (des)importante do ano.
A peça começa por reforçar a ideia de que as mulheres sabem e estão seguras daquilo que querem (for god's sake! estamos a falar de mulheres!), chegando a insinuar uma certa mudança nos gostos e desejos de seres possuidores de cromossoma xx.
Há o trabalho de entrevistar alguém na rua, que comenta não querer nada pois já tem tudo, argumento refutado pela voz off que diz "mas não se deixe levar, quando a mulher diz isso está subtilmente a dizer que quer alguma coisa".
Eis que chega o tão esperado momento, saber o que na verdade as mulheres querem pelo Natal, langerie, perfumes e jóias! Admirem-se, a Marilyn anda aí.
Ainda bem que já não se oferecem electrodomésticos, utensílios de cozinha e limpeza nem livros sobre como ser uma boa mãe e esposa. Passamos da mulher com o papel de dona de casa e mãe de família para... a mulher fútil e desinteressante à espera de ser agradada pelo seu macho com um par de cuecas. Muito melhor! Upa, upa!
Quão aborrecido é o raciocínio machista e heterossexualmente formatado?
A peça começa por reforçar a ideia de que as mulheres sabem e estão seguras daquilo que querem (for god's sake! estamos a falar de mulheres!), chegando a insinuar uma certa mudança nos gostos e desejos de seres possuidores de cromossoma xx.
Há o trabalho de entrevistar alguém na rua, que comenta não querer nada pois já tem tudo, argumento refutado pela voz off que diz "mas não se deixe levar, quando a mulher diz isso está subtilmente a dizer que quer alguma coisa".
Eis que chega o tão esperado momento, saber o que na verdade as mulheres querem pelo Natal, langerie, perfumes e jóias! Admirem-se, a Marilyn anda aí.
Ainda bem que já não se oferecem electrodomésticos, utensílios de cozinha e limpeza nem livros sobre como ser uma boa mãe e esposa. Passamos da mulher com o papel de dona de casa e mãe de família para... a mulher fútil e desinteressante à espera de ser agradada pelo seu macho com um par de cuecas. Muito melhor! Upa, upa!
Quão aborrecido é o raciocínio machista e heterossexualmente formatado?
Descubra as diferenças (Com soluções)
1.- O da esquerda está na extrema direita.
2.- O da direita é mais bonito.
3.- O da direita é um gollum de nome Smigöl e é uma personagem ficcional criada por J.R.R Tolkien. O da esquerda é um cretino de um Skinhead e, infelizmente, é real.
4.- O Smigöl é emocionalmente deficiente mas ainda assim revelou traços de inteligência. O Skin é simplesmente acéfalo.
Se alguém encontrar novas e interessantes diferenças faça o favor de se manifestar.
Nova Víbora
Hoje o nosso ninho recebe mais uma habitante.
A Laura passa a ser a mais nova das víboras, lá se foi o posto da é., com sangue novo e cheio de veneno para espalhar por aqui.
Sê very welcome.
sábado, 18 de dezembro de 2010
boa víbora à casa torna
Passado um ano e meio de inactividade, decidiu-se provocar uma ressurreição do Ninho de Víboras.
Depois da reestruturação e novo look, a dúvida sobre que tema abordar no primeiro post da second life não tardou. Lembrei-me então de saber que dia mundial é hoje. Todos os dias são dias mundiais de qualquer coisa, hoje também tinha de ser. Para quem não sabe, hoje é Dia Mundial dos Migrantes. Que dizer sobre os Migrantes? Muita coisa mas quando penso em migrantes, penso em China. Não é um pensamento agradável, a China, mas duvido que haja país com maior taxa de migração que aquele. Posto isto, recomendo este excelente documentário sobre o assunto: Last Train Home
(entretanto, a rainha do sarcasmo já mexe, no post anterior)
Depois da reestruturação e novo look, a dúvida sobre que tema abordar no primeiro post da second life não tardou. Lembrei-me então de saber que dia mundial é hoje. Todos os dias são dias mundiais de qualquer coisa, hoje também tinha de ser. Para quem não sabe, hoje é Dia Mundial dos Migrantes. Que dizer sobre os Migrantes? Muita coisa mas quando penso em migrantes, penso em China. Não é um pensamento agradável, a China, mas duvido que haja país com maior taxa de migração que aquele. Posto isto, recomendo este excelente documentário sobre o assunto: Last Train Home
(entretanto, a rainha do sarcasmo já mexe, no post anterior)
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